Não esperava, confesso. É como um prêmio de consolação por não ter sido alguém ao longo de duas décadas. Foi me dado o amor. E sim, que ele funcione como um prêmio. Amor é para ser conquistado mesmo - e não dado.
Não dê amor!
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E sou amado. "Esse eu já sabia, mas não sabia que era tanto...".
E ao invés de eu pensar automaticamente "que lindo... Que bom... Eu também te...".
Me veio um "te tornas responsável por aquilo...". Um contrato social no melhor estilo Rousseau.
Não assinei o contrato, mas não o nego. Me tornei responsável e o quero ser.
Só temo porque sei que sou a porra de um organismo vivo, que defeca bobagens (ora adubadas com boemia e álcool). Assim, o contrato corre um risco de ser riscado. De ter um risco!
"Risco provocado por riso, ou lápis".